quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Desmitificando a Nova Zelândia

É sabido que existem diversos mitos sobre a Nova Zelândia. Alguns envolvem informações em relação a vistos, outros em relação ao mercado de trabalho, assim como mitos em relação à cultura e costumes do neo-zelandês.
Neste post, tentarei mostrar todos os mitos que consegui desmitificar sobre a Nova Zelândia. Claro, novamente alerto que não adotarei a postura de que sou detentor do conhecimento universal, minhas palavras são baseadas no empirismo e com certeza estão longe de possuir uma precisão em relação ao que considera-se verdade ou não; é apenas minha opinião.
Um mito muito comum falado por aí é que não precisa de visto para a Nova Zelândia: errado!
Todo e qualquer estrangeiro na Nova Zelândia precisa de visto para permanecer no país, com exceção cidadãos Australianos que têm livre acesso à Nova Zelândia, mas até Inglês precisa de visto por aqui. Esse mito é disseminado por aí por conta de nosso país, Brasil, ter um acordo diplomático com a Nova Zelândia onde não exige-se que brasileiros à turismo tenham que necessariamente aplicar para o visto de turista antecipadamente no Brasil; estamos elegíveis a receber o visto de visitante na chegada para os primeiros 90 dias de nossa viagem caso atendamos os requisitos exigidos pela imigração, que no final determinam o que vem a ser um "turista legítimo". Caso você consiga comprovar que é um "turista legítimo', você receberá o visto de visitante na sua chegada no aeroporto de Auckland. Outro mito em relação à visto é que se você vier para estudar é garantida a sua entrada e recebimento de visto: novamente errado! Visitantes na Nova Zelândia estão autorizados a estudar em cursos de baixa duração. A definição de um curso de baixa duração para a imigração da Nova Zelândia é um curso que não dure mais do que 3 meses em sua totalidade.
Por conta dessa informação, muitas empresas vendem um sonho em relação ao país, mas no final das contas entregam um pesadelo. Já vi diversos casos de agências que venderam o curso de Inglês por até 12 semanas para os estudantes e não citaram que para poder entrar no país, não basta vir com um curso pago, ainda assim é necessário atender os requisitos exigidos pela imigração para poder ser considerado um "turista legítimo". Um outro mito muito comum de se ouvir é que com visto de estudante por 6 meses você recebe a permissão para trabalho: novamente errado! Para obter-se um visto de estudante com permissão para trabalho na Nova Zelândia, existem duas formas: a primeira, para estudantes de Inglês. O estudante de Inglês que pretender receber a permissão para trabalho terá que se matricular em um curso de Inglês considerado "Full-time" ( a definição de um curso full-time para a imigração da Nova Zelândia é um curso com duração maior ou igual a 20 horas por semana) e comprovar que tem nível de Inglês no mínimo intermediário, comprovação essa que é feita através do resultado do teste do IELTS ("International English Language Testing System" - www.ielts.org) e o resultado mínimo deverá ser de 5.0, que corresponde ao nível intermediário. Caso você tenha feito o teste do IELTS e tenha recebido o resultado (mínimo de 5.0) antes de aplicar o visto de estudante, na aplicação do visto você poderá pedir a permissão para trabalho, não envolverá custos adicionais em relação ao seu visto, a não ser em relação à taxa paga pelo teste do IELTS. Esse caso é comum para estudantes que estão no Brasil e aplicarão para o visto de estudante para a Nova Zelândia. Caso você já esteja na Nova Zelândia e tenha um visto de estudante por um período de estudos de 6 meses mas ainda não fez o teste do IELTS, uma vez que você fizer o teste e obter o resultado, poderá pedir a permissão para trabalho para a imigração, fazendo algo que chamamos aqui de "Variation of Conditions", que nada mais é "variação de condição" no que refere-se a obter a permissão para trabalhar por até 20 horas enquanto estuda. Isso significa que mesmo que você inicialmente tenha o visto de estudante para estudar Inglês mas não tenha a permissão para trabalho, você poderá alterar essa situação no futuro desde que faça o teste e comprove que seu nível de Inglês é no mínimo intermediário. A segunda forma é: aplicar para um visto de estudante para um curso que culmine em uma qualificação neo-zelandesa. Para isso, um requisito básico é em relação ao seu nível de Inglês, que novamente deverá ser comprovado que é de no mínimo intermediário equivalente a uma nota de no mínimo 5 no teste do IELTS. Veja bem, equivalente, isso significa que não é obrigatório fazer o teste do IELTS, algumas escolas oferecem o teste de admissão do curso para fazer tal comprovação. Caso você esteja no Brasil, as regras em relação ao período mínimo de curso para a eligibilidade de receber um visto de estudante são um pouco diferentes: No Brasil, o período mínimo é de 13 semanas, não importando se o curso na sua totalidade é superior a esse período e sim o período de curso pago inicialmente. Por exemplo, em um curso de diploma que tem a duração de 40 semanas no total, oferecido em 4 termos de 10 semanas cada, caso você adquira apenas 1 termo inicialmente (proporcional a 10 semanas) não estará elegível a aplicar o visto de estudante no Brasil devido o período ser inferior a 13 semanas. Se você está na Nova Zelândia, será levado em consideração o período total do curso (40 semanas) e não o período de curso pago inicialmente. Claro, o tempo do seu visto de estudante será proporcional ao período de curso pago, independente se você está no Brasil ou aqui e não referente ao período total de curso. Geralemente, quem aplica para um visto de estudante no Brasil para fazer um curso de Diploma que não foi pago em sua totalidade não recebe a permissão para trabalho impressa no visto apesar da elegibilidade. Eu vi diversos casos isso acontecer e apenas aqueles estudantes que pagaram o curso em sua totalidade tiveram essa informação impressa no visto que foi confeccionado no Brasil. Não me perguntem porque para aplicar no Brasil é diferente, eu apenas sei que as regras são essas.Caso isso aconteça com você, ao chegar na Nova Zelândia, você poderá ir até a imigração e pedir que a informação em seu visto seja corrigida sem custo adicional uma vez que a permissão para trabalhar é compulsória para estudantes de cursos que culminem em uma qualificação neo-zelandesa; e não condicional. Claro, você não terá como EXIGIR que a imigração repare o erro sem custo, mas você poderá PEDIR. Caso seu pedido não seja atendido, ainda assim você poderá pedir a permissão para trabalho novamente através da "Variation of Conditions", como é feita para os cursos de Inglês. Para isso, paga-se o valor de NZ$122,67 para a imigração da Nova Zelândia.
Outro mito bastante comum é que ao permanecer 5 anos no país você se torna cidadão: erradíssimo! Essa aí é um mito clássico da desinformação do nosso povo na NZ! Talvez exista uma confusão pois quem é residente fica elegível a pedir a cidadania neo-zelandesa após 5 anos como residente no país. Isso significa que não adianta você estar no país a 5 anos para pedir a cidadania, antes disso você terá que ter passado pelo processo de residência, que cá entre nós, não é algo tão simples como se imagina por aí! Eu to cansado de ver pessoas falando que querem pegar a residência sem ao mínimo pensar em investir em estudo, ou pessoas crendo que pela experiência de trabalho e qualificação que possuem do Brasil vão pegar a residência sem antes possuir um visto de trabalho. Se você é um desses, continue sonhando, não deixe de tentar, mas já antecipo que quando você acordar desse sonho a realidade será bastante diferente.
Um mito comumente disseminado por aqui é que Maori é tudo preguiçoso: errado! A preguiça não é uma particularidade de um povo e Maoris são vítimas do preconceito quando pessoas fazem tal afirmação. Esse mito na minha opinião é um reflexo do comportamento do povo neo-zelandês, independente da descendência, onde tem-se o (péssimo) hábito de rotular as pessoas. Então para eles é "normal" falar que alguém é "black" ou que é "white", que é "Maori" ou que é "Pakeha", que é "Asian" ou que é "Indian", que é "South American" ou que é "Bloody Brazilian"; infelizmente isso é muito, muito comum aqui. Claro, novamente tentarei fugir da generalização, que em sua maioria é burra e não nos leva a um entendimento claro dos fatos, mas isso acontece por aqui com frequência. Isso não é particularidade do povo neo-zelandês mas é mais comum ver esse tipo de rotulação por aqui do que no Brasil, talvez porque no Brasil seja um crime que a população repudia com amparo legal; e por aqui não, o que considero triste: racismo deveria ser crime perante a legislação de qualquer país.
Em relação à habilitação, um mito comum é que basta portar a CNH brasileira que você poderá dirigir em território neo-zelandês por 1 ano: errado! Não basta somente portar a CNH, que por sinal significa "Carteira Nacional de Habilitação", você terá que portar uma tradução precisa e oficial do documento feita por um tradutor autorizado pela NZTA (New Zealand Transport Agency - www.nzta.govt.nz) junta da sua CNH. Caso você tenha a CIH (Carteira Internacional de Habilitação), você não precisará da tradução por conta de que o documento está disponível também em Inglês. A sua habilitação do Brasil, independente da CNH ou CIH tem validade por 1 ano (12 meses) contados a partir da sua primeira data de entrada no país. Caso você possua uma "New Zealand drivers license" você não poderá usar sua habilitação brasileira, ela perderá a validade. Além de claro, se sua habilitação estiver suspensa, vencida ou cancelada por qualquer motivo, você NÃO poderá usá-la em hipótese alguma.
Um mito que me gera muita tristeza ao ver que ainda é disseminado é que brasileiro não ajuda ninguém, é egoísta e na primeira oportunidade que tiver vai te ferrar: erradíssimo! Mais uma vez um mito gerado pela generalização. Esse mito inclusive contraria os atos de muitos brasileiros que conheci por aqui, que mesmo sem conhecer as pessoas ajudaram-nas ao alcançar o sucesso no exterior. Lembre-se a generalização é burra e nos impede de avaliar de uma forma clara o contexto na qual está inserida. Pessoas boas e ruins existem em qualquer lugar, vindas de qualquer parte do mundo, isso não é particularidade alguma de uma nacionalidade. Como pode-se perceber, mitos são originados pela falta de informação e pesquisa por parte das pessoas. Não quer quer dizer que tudo que te dizem por aí é errado, você tem que ter noção e bom-senso para avaliar não somente o contexto da informação recebida, mas também a origem (fonte) dessa informação e a veracidade do conteúdo, antes de repassá-la, isso para evitar que o efeito "telefone sem fio" predomine, minimizando a chance de "ruído" na interpretação dessa informação. Geralmente mitos quando contados são precedidos pelas expressões "ouvi dizer", "me falaram que", "não lembro onde vi", ou uma das mais famosas " meu primo me disse". Sempre que você ouvir essas expressões, suspeite do conteúdo da informação e busque mais detalhes sobre o que lhe foi contado, não motivado pela desconfiança e sim para ter a certeza com o que você está lidando.
Agora, existe algo que não é um mito e sim um fato: qualquer pessoa na Queen Street vestindo um Nike Shocks no pé é sim brasileira! Dá para notar de longe! =)

Boa leitura "BrasiliaNZ"!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O que estamos fazendo com o mundo?

Um problema chegou à minha atenção e gostaria de convocar você, que direta e indiretamente é responsável, a pensar em uma solução, uma alternativa. Para isso, você tem a OBRIGAÇÃO MORAL de assistir esse vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU
Detalhe: essa é uma ótima chance de praticar seu Inglês!

"A TIA é uma "mãe""!!

É isso mesmo! Por mais que pareça piada, não é: a TIA de fato é uma "mãe"!
Para ficar mais claro o que disse acima, devo explicar-lhe algo: essa semana eu fui chamado por uma escola para ser o responsável pelo marketing sul-americano. TIA é uma abreviação de "Tasman International Academies". Estou super feliz por ter sido chamado para trabalhar aqui nessa escola. Isso aconteceu devido o fato de eu possuir certa experiência com  mercado de intercâmbio na Nova Zelândia. Antes de chegar nessa escola, trabalhei por 1 ano e meio em outra escola aqui em Auckland fazendo um trabalho semelhante para estudantes brasileiros e também trabalhei em uma agência de intercâmbio brasileira em Auckland por 10 meses. Hoje, fui agraciado com tal desafio, de introduzir a escola para o mercado brasileiro.
Por mais que isso pareça ser impossível, a TIA no presente momento tem apenas 1 (UM) estudante brasileiro. Isso mesmo 1 (UM) estudante brasileiro. Dentre tantas escolas e tantos brasileiros passeando pela Queen Street, aqui na escola apenas 1 estudante é brasileiro. Por sinal é meu amigo (que novidade!), mas ele já estava aqui antes de eu chegar.
Bom, para poder de fato promover os cursos da escola, eu já decidi qual será a promoção inicial para estudantes brasileiros:
A cada 3 semanas de curso de Inglês pago, você ganha uma semana. Isso significa que, se você adquirir 8 semanas pagará apenas 6; se adquirir 12 semanas, pagará apenas 9; e assim sucessivamente. Para tornar isso ainda mais atrativo, para os 5 primeiros alunos que se matricularem, isentarei o pagamento da taxa de matrícula no valor de NZ$100,00. Portanto, se você estava procurando por uma opção de curso na Nova Zelândia, em uma escola que não tem estudantes brasileiros (isso é praticamente impossível encontrar na atual situação) a um preço acessível (boa relação entre o custo e o benefício), você encontrou.
Ainda não terminei de desenhar a promoção para os cursos de diploma, mas já antecipo que mais boas oportunidades virão para você que precisa estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Algumas informações posso antecipar, como por exemplo:
a próxima data de início do curso é em 25/10/2010.
O curso é o National Diploma in Business (Level 5), composto por 120 créditos, um curso estabelecido pela NZQA (New Zealand Qualifications Authority - www.nzqa.govt.nz). A duração desse curso é de 40 semanas no total, composto por 8 matérias, dividido em 4 termos de 10 semanas cada. Para tornar viável a aquisição do curso, decidimos que será possível adquirir o curso por termo. A ressalva que faço é que o tempo de visto é proporcional ao período de curso pago. Por exemplo: ao adquirir um termo, você poderá aplicar para um período de visto de estudante proporcional ao período pago, 10 semanas. Ao adquirir 2 termos, poderá aplicar para 20 semanas de visto de estudante e assim sucessivamente.
O valor total do curso é de NZ$8400,00, valor que se dissecado representa NZ$1050,00 por matéria. Nesse estágio, como preciso aumentar o número de estudantes brasileiros na escola (vale a pena lembrar que até o presente momento é apenas 1), os alunos estão isentos de pagar a taxa de matrícula e material que juntos representam NZ$1600,00. O curso torna o estudante elegível a aplicar o visto de estudante com a permissão para trabalho por até 20 horas semanais durante o mesmo período de curso, assim como, ao se formar com sucesso, além de possuir uma qualificação da NZQA (não é da escola, o diploma é da NZQA) o estudante fica elegível a aplicar para um visto de trabalho aberto, chamado "Graduate Job Search Visa" por 1 ano, um visto de trabalho sem limitações em relação à horas de trabalho, sem a necessidade de ter um empregador patrocinando tal visto. Isso significa que, se você busca uma oportunidade de estudar e trabalhar, além de ficar por aqui por mais um tempo a fim de tentar se estabilizar no exterior, essa é uma das melhores oportunidades.
De quebra, ao adquirir tal qualificação, você fica elegível a receber 50 pontos para uma eventual aplicação de residência, além do 1 ano de visto de trabalho aberto. Vale a pena lembrar que para ingressar nesse curso é necessário possuir um nível de Inglês no mínimo intermediário, que pode ser comprovado por um resultado no IELTS de no mínimo 5.5 ou equivalente. Caso você não tenha feito o IELTS, será possível fazer o teste de admissão da escola para saber se você é elegível a estudar tal curso ou não.
Portanto, não perca tempo, pois literalmente, "A TIA É UMA MÃE"!
Para mais informações basta contactar-me:
bruno.baroncelli@gmail.com
tiabrazil@gmail.com
Senão, sinta-se à vontade para me adicionar no Orkut ou Facebook se preferir: Bruno Baroncelli

Boa leitura "BrasiliaNZ"!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Step by Step, Oh Baby" parte 3 - "The WH questions"

Bom, falei, falei e falei, mas fui muito subjetivo no post anterior.
Para ajudá-lo a definir os passos a trilhar para atingir seus objetivos, farei uma analogia com algo que aprendemos em Inglês, algo que chamamos "The WH Questions". Você deve estar se perguntando: "O que vem a ser "WH questions"?"
Simples. Em Inglês, as "WH questions" são palavras que usamos para fazer perguntas, as famosas "Question Words". "WH" é uma abreviação (acrônimo se preferir) para as seguintes palavras:
What - O que
When - Quando
Where - Onde/aonde
Which - Qual
How - Como
How Many - Quanto (contável)
How Much - Quanto (incontável)
Why - Por que
Who - Quem
Esses são as "WH questions" mais comuns. Para encontrar mais exemplos de "Wh Questions" (em Inglês), dê uma olhada nesse link: http://www.englishclub.com/vocabulary/wh-question-words.htm
Basicamente, você deverá usar essas perguntas para definir o caminho para trilhar os objetivos.
Voltando ao meu exemplo, meu objetivo primário, aprender Inglês, fiz as seguintes questões:
O que preciso fazer? (What) - Passar pelo processo de imersão na Língua Inglesa. Estudar Inglês formalmente em um país onde o Inglês é a língua nativa.
Onde farei isso?  (Where) -  Na Nova Zelândia.
Quando farei isso?  (When) - Quando juntar dinheiro suficiente para tal empreitada. De acordo com minhas projeções de gastos e receita, em 1 ano e meio terei juntado dinheiro suficiente para isso.
Em qual escola estudarei? (Which) - Dentro das opções encontradas, procuro a que oferece a melhor relação entre o custo e benefício, de preferência, uma escola bem avaliada entre estudantes brasileiros.
Como escolherei tal escola? (How) - Com muita, mas muita pesquisa. De preferência, procurarei a opinião de pessoas que já estudaram nas escolas que encontrei como opção.
Quanto tempo estudarei? Quantos anos ou semanas? (How much / How Many) - O tempo que for necessário para adquirir fluência, mas claro, de acordo com meu orçamento, afinal, não sou uma fonte ilimitada de recursos.
Por que estudar Inglês na Nova Zelândia? - Mesmo que a Língua Inglesa não seja a mais falada no mundo, é a Língua mais usada no mundo dos negócios. Fora que a maior parte do conteúdo publicado na internet está na Língua Inglesa. Escolhi o país devido a geografia, qualidade de vida, natureza, e claro, paridade entre as moedas (Real (BRL) vs Dólar Neo-Zelandês (NZD)).
Bom, quem fará isso (Who), creio que não seja necessário responder, imagino que você já saiba.

O ideal é, para cada um dos seus objetivos você fazer perguntas com as "question words", ficará muito mais fácil de definir o caminho a ser trilhado, será mais fácil de visualizar o seu plano como um todo.

Em breve, voltarei a tecer mais comentários. Por enquanto é isso.

Boa leitura "BrasiliaNZ"!

"Step by Step, Oh Baby" parte 2

No post anterior, "Step by Step, Oh Baby" a primeira parte, sugeri que os ítens que não dependiam única e exclusivamente de seu esforço deveriam ser eliminados em sua lista. Desta forma, você começará a encurtar a lista a ponto de torná-la mais viável de cumprir. Não quer dizer que essa lista deve ser seguida à risca, afinal, as coisas não acontecem como planejamos na maioria das vezes. Porém, quanto mais preparado você estiver, menores são as chances do insucesso. Isso me faz lembrar da diferença entre risco e incerteza.
Risco é a possibilidade de algo não ocorrer de acordo com o planejado, é a possibilidade de prejuízo ou perda.
Já incerteza é a falta de certeza, a variabilidade, a inconstância.
Para todos ítens que sobrarem na sua lista, você deve avaliar quais são os riscos que envolvem naquela idéia. A incerteza, devido sua natureza, não deve ser motivo de preocupação, afinal, por mais contraditório que pareça ser, é a única coisa certa. O que eu quero dizer com isso é que você não deve deixar sua incerteza tomar conta da sua mente e transformar a sua ansiedade em insegurança. Nada acontece por acaso, as coisas acontecem por algum motivo, por mais que nos seja desconhecido. Se algo tiver que acontecer, acontecerá. Portanto, minimize os riscos, mas lembre-se das incertezas. Os riscos podem ser diminuídos ou  elimiados, já a incerteza não, lembre-se disso. Não deixe a insegurança alimentar o medo. Medo, é um sentimento que nos poda, limita nossas idéias e ações, não nos deixa experimentar o novo. Ao decidir viajar para outro país, principalmente para a Nova Zelândia que é um país extremamente pacífico, é algo que deve ser deixado para trás. Aliás, em qualquer parte do mundo o medo tem que ser deixado para trás, mas confesso que em partes eu tenho certo medo das coisas que acontecem pelo Brasil. Enfim, constantemente ouço de pessoas que estão vindo para cá que elas tem medo de chegar aqui e as coisas não darem certo, não arrumarem um emprego no tempo que elas precisam, que elas não aprendam a língua dentro do tempo esperado, que não se adaptem à cultura, que não se adaptem ao clima, enfim, várias coisas motivadas pelo medo. O que eu devo afirmar é que, se você de fato quer vir para o exterior e prosperar, esteja com sua mente preparada para ser expandida de uma forma que você jamais imaginava e que quanto menos medo você tiver de enfrentar o novo, mais fácil será sua adaptação. Você tem que ter medo de ter medo, nada mais.
Montada sua lista, definido o que é prioridade,  você deve relacionar os ítens entre si. Claro, essa lista não é apenas uma lista de desejos, são objetivos que você pretende atingir, portanto, se possível, tente relacionar os ítens entre si.
Uma vez feito isso, você terá afunilado suas opções, o que torna mais fácil de visualizar os passos que você deverá seguir para atingir seus objetivos.
Agora que o bicho começa a pegar. Com sua lista pronta, você deve definir quais serão os passos que você dará para atingir seus objetivos.
Por exemplo, eu defini como meu objetivo primário, aprender a falar Inglês fluentemente. Como meu objetivo secundário, defini que se aprendesse a falar Inglês fluentemente faria um curso de administração de negócios por aqui. Como objetivo terciário, defini que caso me formasse nesse curso de administração de negócios, tentaria arrumar um emprego na minha área de atuação e aplicar para um visto de trabalho por 2 anos; e por último, se todos objetivos fossem atingidos, aplicar para a residência por aqui.
Defini também que meus objetivos deveriam ser atingidos dentro de um período de 5 anos, esse é o prazo de validade do meu plano.
Até o momento, atingi com sucesso meus dois primeiros objetivos: falo Inglês fluentemente e me formei em um curso de administração de negócios. Apesar de ter trabalhado na minha área de atuação, não consegui uma oferta de trabalho para aplicar para 2 anos de visto de trabalho. Isso me fez mudar um pouco meu planejamento, mas basicamente as idéias são as mesmas, apenas o caminho que terei que trilhar será diferente do que eu havia planejado.
Para atingir meu objetivo primário, defini que eu teria que trabalhar por 1 ano e meio para poder juntar dinheiro suficiente para minha viagem.  Claro, se antes eu conseguisse juntar dinheiro suficiente para esta empreitada, antes viria. E consegui! recebi a ajuda de vários familiares que decidiram investir no meu futuro e na minha educação. Tenho muito a agradecer minha família. Um dos objetivos que defini mas não citei, era me tornar independente. Por mais que eu não tenha me tornado totalmente independente, já aprendi muito, mas muito mesmo a fazer as coisas por si próprio.
Aqui aprendi a limpar, cozinhar, lavar, passar (apesar de não passar roupa a mais de 1 ano), a fazer as compras da casa, a pagar as contas em dia, a alugar um lugar para morar, a manter a casa em ordem (quase nunca está em ordem), a ser um pouco (só um pouco) mais responsável. E posso afirmar que, experiência como essa, não tem preço e não tem outra forma de ter algo semelhante a não ser indo para o exterior. Eu sugiro que, se você puder, faça o mesmo. No final, você terá a mesma essência, mas será uma pessoa completamente diferente.

Bom, novamente voltarei ao trabalho, mas em breve volto a postar.

Boa leitura "BrasiliaNZ"!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Step by Step, oh Baby"

Nem sempre nos damos conta de quanto é importante planejar para tomar decisões nas nossas vidas.
Mesmo quando sabemos disso, não é sempre que planejamos. O ideal é educar sua mente para sempre que possível ter um plano (ou mais) para atingir com sucesso seus objetivos.
Nesse post eu tentarei explicar os passos que devem ser seguidos para se planejar e consequentemente, atingir seus objetivos no final das contas.
O modelo que vou sugerir aqui foi o mesmo que eu usei para planejar minha viagem. Como sempre, não quero assumir a postura que esse é o plano que você deve traçar, mas creio que te dê uma noção por onde começar.
Primeiro passo:
saber o que você quer de fato.
Nossa cabeça vive regada de idéias sobre o que faremos da nossa vida, mas poucas dessas idéias saem da mente e viram realidade. Portanto é importante saber que, não há limites para idéias no campo da idealização (o mundo ideal), mas existem limites para suas idéias no campo da realização (o mundo real). O que isso quer dizer é que, na nossa cabeça, podemos nos projetar para ser quem quisermos ser, ir para onde quisermos ir, fazer o que quisermos fazer. Lembre-se, na nossa cabeça! O que se passa dentro da sua cabeça é algo que somente você (supostamente) pode controlar (assim esperamos que haja uma pessoa sã). Mas no mundo real, as coisas acontecem de uma forma diferente, no mundo real precisamos aceitar o fato de que vivemos em uma sociedade e por conta disso temos uma série de limitações em relação à comportamento e à espaço. No mundo real, temos direitos e deveres que devem ser seguidos. Nossos direitos acabam quando começam os direitos dos próximos. E é intrínsico que, ao conquistarmos um direito, conquistamos também um dever. Por isso, as coisas no mundo real não são como você quer ou como você imagina, são da forma que (supostamente) devem ser.
Por isso, coloque suas idéias em uma lista, coloque todas elas, sem excessão, sobre o que você pretende fazer da sua vida nos próximos 5 anos pelo menos. Coloque nessa lista suas idéias a curto, médio e a longo prazo.
Depois de listada suas idéias, separe-as de acordo com suas necessidades, defina o que é prioridade. Ou seja, defina quais dessas idéias são a curto, quais são a médio e quais são à longo prazo em uma escala de prioridade.
Geralmente o que é definido como a curto prazo é o que tem prioridade a ser feito; e dependendo do que for definido como prioridade, suas idéias a médio e longo prazo poderão e serão alteradas.
Leia e releia essa sua lista, inclua e exclua intes dela. É importante também, pedir uma segunda opinião, ter um outro ponto de vista, então peça para um amigo bem próximo dar uma lida e te dizer o que ele pensa. Dê preferência por aquele amigo que fala a verdade independente da amizade. A verdade é dolorida, mas nada melhor do que ela para ajudar-nos a colocar os pés no chão.

Segundo passo:
Separar o joio do trigo.
A lista que eu criei ficou gigante. Nela foram incluídos ítens desde "se tornar astronauta" até ítens como por exemplo, "comprar uma bicicleta". Como eu imagino que sua lista também ficou gigante (assim espero), você deve separar o que é viável e o que é inviável. Por exemplo, uns dos ítens da minha lista é "ganhar na loteria", isso foi definido como prioridade, logo à curto prazo. Claro, também quero ficar milionário da noite para o dia, se possível hoje mesmo. Porém, para ganhar na loteria eu não dependo somente da minha vontade, eu dependo da sorte também. É possível definir qual é a probabilidade de isso acontecer, mas no final das contas tudo, sem excessão, acaba caindo nos 50% de chances de dar certo ou não dar certo.
Por isso, eu excluí tal ítem da minha lista, não porque não sou supersticioso (não sou mesmo, sou cético), mas sim porque é algo que não depende única e exclusivamente da minha vontade e esforço. Sugiro que você faça o mesmo. Detalhe: o fato de você excluir um ítem como esse da sua lista não quer dizer que você deve desistir de tal idéia. Você poderá continuar tentando ganhar na Mega-Sena toda semana, apenas não coloque isso como uma prioridade, coloque isso como uma surpresa agradável para sua vida, ou seja, se vier ótimo, se não vier, a vida continua assim mesmo!

Bom, até esse momento eu acredito que já tenha te dado uma idéia por onde começar.
Eu pecebi que esse post vai ficar extremamente extenso, por conta disso, decidi por enquanto parar por aqui, afinal, não sobrevivo das postagens nesse blog, e voltar ao trabalho, o meu ganha-pão.
Prometo que em breve, bem em breve, vou continuar com esse post, o "Step by Step, oh Baby" parte 2.

Boa leitura "BrasiliaNZ"!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Guia da Nova Zelândia

Estive navegando em alguns websites sobre Educação na Nova Zelândia e acabei encontrando bastante informação útil.
Existe uma organização chamada New Zealand Educated (http://www.newzealandeducated.com/), uma organização que visa auxiliar os estudantes internacionais à planejar sua viagem para a Nova Zelândia. Este website está disponível em diversas Línguas, inclusive Português. Claro, se puder e conseguir, pratique a leitura na Língua Inglesa, mas não se sinta incomodado caso ainda não tenha conhecimento suficiente para fazer tal leitura. No final das contas, muitas pessoas acabam escolhendo ir para o exterior para aprender Inglês, então não tem problema nenhum em não saber ler uma Língua que não é nativa, mas com certeza se dominar uma Língua estrangeira, os horizontes se expandirão.

Bom, navegando pelo website da New Zealand Educated, encontrei o "Guia da Nova Zelândia".
Este Guia, contendo informações que variam desde informações sobre viajar para a Nova Zelândia até ambientação, pode ser encontrado nesse link:
http://www.newzealandeducated.com/br/pt-br/guide

Ainda nesse mesmo website, existe uma ferramente de procura de Instituições de Ensino e cursos, onde você encontrará nesse link:
http://www.newzealandeducated.com/br/pt-br/institutions_courses

Encontrei também um ótimo vídeo interativo explicando (supostamente) tudo que você precisa saber sobre o país:
http://www.newzealandeducated.com/int/en/stvc


Vale a pena lembrar que cursos para estudantes internacionais estão sujeitos à avaliação e aprovação pela NZQA (New Zealand Qualification Authority - http://www.nzqa.govt.nz/) para a eligibilidade à aplicação de visto. Mais informações sobre como imigrar para a Nova Zelândia, a fonte mais confiável é o próprio site da imigração daqui: INZS - http://www.immigration.govt.nz/

Existem outros websites semelhantes que abordam os mesmos assuntos, mas estes são "fontes confiáveis de Águas de Lindóia", então pode gastar a vista lendo, vale a pena.

Boa leitura "BrasiliaNZ" =)